Os ravioli nasceram na Ilha da Sicília, berço de tantas outras delícias da culinária italiana. A palavra raviolo, singular de ravioli, vem do latim graviolo, que significa cheio, pesado. Mas como nos dialetos falados na ilha é costume comer os “g” antes dos “r” , graviolo se tornou raviolo.
A primeira menção de ravioli aparece nos escritos de Francesco di Marco Datini, um mercador de Veneza, no século 14. Em um manuscrito veneziano que tinha uma receita de ravioli consistindo de ervas verdes misturadas com ovo batido e queijo fresco, que era cozido no caldo de carne – uma forma muito tradicional de comer ravioli (al brodo) que ainda é visto até hoje.
No princípio, não eram utilizados recheios. Os ravióli não passavam de círculos ou retângulos de massas tipo lasagna que eram colocados em caldos e sopas ou fritos em azeite de olivas, com alho e especiarias.
O recheio passou a ser adotado entre os séculos 12 e 13. Ovos, queijo, ricota e ervas eram os principais. Ao norte da Itália, entraram nos recheios carnes em geral. De acordo com a tradição, os raviolli deveriam ter formatos quadrados ou retangulares. Contudo, hoje são produzidos em diferentes desenhos, pesos, dimensões e quem os saboreia não se importa com um detalhe tão pequeno.
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